terça-feira, 9 de setembro de 2014

CARA A CARA

O 100Polêmica inicia hoje sua nova seção, “Cara a cara”, onde vocês poderão conhecer um pouco mais nossos jogadores. O primeiro entrevistado é o destaque do Flamengo na partida decisiva que manteve o clube na primeira divisão do Campeonato Paulista. Aos 31 anos, o piracicabano Márcio Stipp começou a jogar pelo Clube Cristóvão Colombo em 1999, permanecendo na equipe até o ano de 2001. Após um longo tempo sem participar dos campeonatos da FPFM, Stipp chegou ao Flamengo de Americana em 2009, onde continua até hoje. Saiba um pouco da história e do momento atual deste torcedor do XV de Piracicaba, que vem conseguindo bons resultados nos últimos anos.






100Polêmica: Como foi a experiência de jogar a primeira divisão do Campeonato Paulista por Equipes? Quais foram as dificuldades e como foi a alegria de permanecer na elite?
Stipp: Desde 2013, quando subimos para a primeira divisão, sabíamos que seriam jogos difíceis pelo nível de jogadores dos clubes de São Paulo. Mesmo assim, fizemos bons jogos apesar dos placares não demonstrarem isso. A respeito da permanência da equipe na elite, foi uma sensação de dever cumprido, pelo trabalho que fizemos durante todo o ano.

100Polêmica: O time superou as expectativas nos duelos contra o Clube do Botão e o Noroeste?
Stipp: Nós sabíamos que se quiséssemos nos manter na primeira divisão do Campeonato Paulista, teríamos que vencer as equipes do CDB e do Noroeste. Então nos preparamos ao máximo contra os grandes times da capital, visando sempre os dois últimos jogos decisivos. E deu certo, conseguimos atingir nossos objetivos.

100Polêmica: Como você se sentiu sendo “o cara” da decisão?
Stipp: A pontuação foi importante, principalmente num momento de decisão. Mas uma coisa que o Flamengo aprendeu durante esses últimos anos foi jogar como equipe. Você sabendo que se você não estiver bem no dia, o companheiro seu da conta do recado, faz com que você jogue mais tranquilo e os resultados acabam aparecendo. E vamos dizer que eu tenho um pouco de sorte contra o Noroeste, rsrs...

100Polêmica: O Flamengo tem condições de conseguir algo melhor em 2015 ou a realidade do Futebol de Mesa do interior nos torneios de equipes é essa mesma, brigar para não cair?
Stipp: O campeonato de 2015 vai estar ainda mais forte, visto pelas semifinais da Copa Estado desse ano. Este ano foi de aprendizado para a nossa equipe. No próximo ano voltaremos mais experientes e vamos dar trabalho para muitas equipes.

100Polêmica: O que você acha do Campeonato por equipes? A fórmula de disputa é atraente ou poderia ser modificada? Quais as suas sugestões?
Stipp: Eu gosto do campeonato por equipes do jeito que está. Talvez se aumentasse para 10 o número de equipes na Primeira Divisão.

100Polêmica: Como você vê o desempenho individual dos jogadores da nossa região neste ano? Temos potencial para conseguir melhores resultados?
Stipp: O interior possui jogadores capazes de trazer grandes resultados. O que eu percebo em alguns clubes do interior é a dificuldade em treinar duas ou mais vezes na semana. No meu caso, nem tanto pela distancia entre Piracicaba e Americana, mas por questões profissionais que acabam impossibilitando a ida aos treinos no Clube, o que faz muita falta em um campeonato individual.

100Polêmica: Qual a sua opinião sobre a criação do Open Interior pela federação? Vale a pena participarmos ou devemos buscar um nível maior disputando com os jogadores da capital?
Stipp: Eu acho importante a criação do Open Interior por questões de divulgação do esporte e fazer com que o Futebol de Mesa cresça cada vez mais. O problema é a distribuição dos campeonatos sempre nas mesmas cidades. Eu gosto de jogar na capital, principalmente depois que consegui chegar na primeira divisão (o que eu espero que a nova diretoria da FPFM volte a chamar as séries de Ouro, Prata...), pois são jogadores que eu terei que enfrentar no campeonato por equipes. Apesar de ser muito mais difícil, você tem que se habituar com o estilo de jogo dos jogadores da Capital.

100Polêmica: Com relação à Taça do Interior, em que você era considerado um dos favoritos, o que achou da competição? A federação acertou ao permitir a disputa de mais jogadores, descaracterizando a fórmula de disputa do torneio?
Stipp: Eu particularmente não gostei, porque gosto de campeonatos por pontos corridos, por ser mais emocionante e por ter uma quantidade de jogos maior. Entendo que a Federação fez aquela fórmula para atender todos os jogadores inscritos. O que não concordei foi em saber que a disputa seria daquele jeito, dois dias antes.

100Polêmica: Como você vê a regionalização do futebol de mesa pelo estado, através da formação de ligas? Você acha que falta intercâmbio em nossa região ou o grande número de datas do nosso calendário inviabiliza um número maior de disputas?
Stipp: Acredito que o numero de jogos e torneios organizados pela Federação faz com que inviabilize um pouco os torneios das Ligas. Pois muitas vezes em um único mês, você acaba jogando uma rodada de equipes, um Open, além dos internos dos Clubes. Então o restante dos finais de semana você acaba se dedicando à família.

100Polêmica: Quais são os seus objetivos no futebol de mesa nesse final de ano e em 2015?
Stipp: Para esse final de ano, o objetivo é continuar treinando no clube, participar dos Opens da Federação e quem sabe no ano que vem participar de mais um Brasileiro.





Em 2013, com o time do Flamengo, na comemoração do acesso para a 1ª Divisão.



BATE-PRONTO:

Os 5 melhores jogadores que você já enfrentou: Jeferson, Quinho, Robertinho, Elds e Lê.
Seu grande rival: Talvez pelo número de jogos difíceis para ambos os lados e decisões disputadas no clube, seja o Ismael
Vitória inesquecível: Foi um 8x7 sobre o Teruel, onde acabei passando para as quartas de finais em num Super Open em Socorro, conseguindo minha primeira medalha em Abertos pela Federação.
Derrota mais sofrida: Individualmente não saberia responder, mas por equipes, foi uma vitória com gosto de derrota na final da Copa Estado do ano passado.


Nenhum comentário:

Postar um comentário